domingo, 28 de março de 2010

MULHER o sexo FORTE


Falam da mulher como um ser doce e frágil, servil e submissa até. Alguém delicado por natureza, simpática, meiga, bondosa e amorosa etc. e tal... Que coisa mais hipócrita e mais longe da verdade... Graças ao céus nem todas são assim, atrever-me-ia dizer até, que uma grande parte não é assim, embóra se faça passar por tal... OI!!! Para se ser mulher, não tem que se ser obrigatoriamente alguém delicado, frágil, doce ingênuo, ou coisa que o valha. Digo-o eu, que não o sou, e que tenho como amigas, muitas que não o são também. Aliás, para mim, MULHER é mais sinônimo de força, do que de fragilidade. Muito mais, sinônimo de ousadia, do que de submissão. Eu não sou doce, nem fraca, nem amorosa, e muito menos ingênua ou delicada... Não me derreto com palavras doces, não gosto de diminutivos, não gosto de roupa com bonequinhos, nem tenho paciência para gente (homem ou mulher) carente e burra... Sou frontal e decidida, sei o que quero e o que não quero.
A mulher não é o sexo frágil, mas sim o forte! A difrença é que nossa força não é brutal... É uma força inteligente que nos advém do poder das palavras, da diplomacia, da astúcia, da maternidade, da sedução...
Vejamos:  Há mais mulheres...
- Há mais mulheres no ensino superior.
- As mulheres conseguem em média, melhor notas que os homens.
- Anualmente, o número de mulheres licenciadas, é superior ao de homens.
- As mulheres desempenham na sociedade, todas as profissões, tal qual os homens.
- As mulheres têm a seu encargo a maternidade.
- As mulheres (a maioria) continuam a ser boas como o milho...
- As mulheres são mais saudáveis... Estudos científicos demonstram que a mulher é mais resistente à dor e à doença, do que o homem. Obs. (Não quer dizer que na mulher a dor dói menos).
Que raio mais será preciso para nós passarmos a ser designadas pelo sexo forte? Eu por mim recuso-me, sempre recusei, e continuarei a recusar, o papel de vítima, de frágil, de submissa e de dócil. Jamais me submeterei a esta corja, que visa tratar a mulher como um um inferior, brando e disciplinável... explorável. Não sou servil ou submissa, porque sou livre... Não sou domável porque não sou bicho... Não sou frágil, por ter nascido fêmea. Sou uma mulher, FORTE!!! Não sou domável, por que não sou bicho. Eu sou forte e sou MULHER.


(Artigo de Elizabeth de Souza Andrade)




2 comentários:

  1. Vim te agradecer pela gentil visita e aproveito para dizer que concordo com seu post ,além de dar ênfase ao belo pensamento: "Prefiro o caos com possibilidade evolutiva, ao paraíso na estagnação"
    Feliz Páscoa!!

    ResponderExcluir
  2. Obrigada pela visita e comentário gentil no meu blog.
    Por causa das mulheres submissas, e elas ainda existem, é que nós ainda somos mortas por "amor" dos homens.

    ResponderExcluir

Muito Obrigada por compartilhar.